O ménge à trois ou , sexo a três, como é conhecido, é uma prática muito usada por casais liberais, ou modernos, que colocam em sua relação uma terceira pessoa, para satisfazer a fantasia do casal, ou muitas vezes só de um.
Falar sobre esse tipo de desejo sexual não é fácil, porque você muitas vezes vai ser mal interpretado pela sociedade que condena esse tipo de relação, e às vezes até pelo próprio parceiro que pode não entender a sua fantasia. Mas mesmo dentro de uma sociedade cheia de preconceitos e hipocrisias, muitos casais têm assumido que curtem o sexo a três e que sentem vontade de fazer.
Para fazer o sexo a três , tanto a mulher como seu parceiro tem que estar bem resolvidos sobre o que realmente querem, e como querem.
No meu ver esse assunto ainda é tabu entre muita gente, vivemos uma geração de pessoas conectadas a uma nova visão de mundo através da internet e outros,mas com a mente fechada, diria até bloqueada para certos assuntos, como admitir que sua mulher fosse vista com outro homem? Como ver a relação de casais assim? Ainda existe muito julgamento sobre esse assunto e muito tabu acerca disso. Nesse impasse, como provar o novo e ser mal interpretada? Eróttica
"Ménage à trois" ou simplesmente "ménage" é uma expressão de origem francesa cujo significado originalmente denominava um domicílio habitado por três pessoas em vez de um casal. Sua tradução literal é "moradia a três".
Atualmente é utilizada para designar os relacionamentos sexuais entre três pessoas.(Fonte:Wikipédia)
De novidade, essa prática não tem quase nada. Ela vem dos tempos da Grécia antiga, quando se organizavam grandes orgias com mais de 100 participantes, quase sempre divididos em grupos de três. Assim, obedecendo a um esquema de rodízio, todo mundo participava, já que em quatro, acabariam por se formar pares e, em cinco, alguém ia acabar sobrando. Naquele tempo, sem metade dos valores sociais de hoje, a realização do sexo grupal só dependia mesmo da solução de um problema matemático de pares ordenados.
Nos nossos dias, a coisa é bem diferente. "Acho muito atraente a idéia. Mas por outro lado, morro de medo", confessa a estilista Daniela Braga. Ela acredita que, se submetendo à experiência com um namorado, não vai suportar vê-lo transando com outra pessoa ao seu lado.
"Uma vez, li numa revista o depoimento de uma mulher contando que o marido a tinha trocado pela parceira deles de ménage. Imagina que situação pavorosa! Só consigo chegar mais próxima da realidade se imagino acontecendo com mais duas pessoas com quem eu não tenha muita intimidade. Mas, mesmo assim, vou ficar constrangida. Precisaria trabalhar melhor a idéia", diz Daniela.
Mas, como é de se imaginar, nem tudo relacionado ao sexo grupal corre num mar de rosas. O que não faltam são tentativas frustradas, como a da gerente de vendas Ana Paula Guimarães. Ela e o namorado resolveram experimentar o ménage e acabaram descobrindo que realizar uma fantasia sexual em conjunto pode ser algo de conseqüências dolorosas. "Foi muito difícil encarar o meu namorado transando com outra mulher e sentindo prazer", confessa.
Ela reforça a regra que diz que, antes de mergulhar nesse tipo de experiência, é preciso se despir de alguns valores e preconceitos, pouco simples de serem resolvidos. "A gente deveria ter conversado mais sobre o assunto. Chamamos uma profissional justamente para que a outra pessoa não se envolvesse diretamente no nosso relacionamento, mas esquecemos de que o problema poderia estar dentro de nós mesmos", revela. Apesar de garantir ter sentido prazer na noite em que tudo aconteceu, Ana Paula conta que o assunto acabou virando tabu entre ela e o namorado. "Os dias seguintes foram muito estranhos. Aquilo mexeu demais comigo e com ele também e a gente nunca mais falou sobre o que aconteceu", lembra.
Psiquê
A sexóloga Rita Carvalho confirma que é mesmo preciso estar atenta às emoções antes de dar asas a fantasias sexuais mais ousadas. "Se foi legal, divertido, sexualmente prazeroso, pode ser hora de vencer algumas inibições e se desvencilhar de determinados valores para ser mais feliz na cama", diz. Segundo ela, não há nada de errado num ménage a trois (ou a quatre, ou a cinco), muito pelo contrário, desde que ele conte com a aprovação e o consentimento de todos e que não prejudique a saúde física e muito menos psicológica dos envolvidos.
"Nesse tipo de relação, é fundamental o comum acordo. Porque não é realmente nada fácil lidar com o turbilhão de emoções que ela provoca. Além disso, há um agravante cultural que dá um peso moral muito grande a essa prática. Por isso, sobretudo entre casais de relacionamento monogâmico, em que há uma estrutura emocional envolvida, a decisão não deve ser tomada do dia pra noite. O assunto deve ser muito bem conversado e pensado para que nada fique para ser resolvido depois ou, pior ainda, durante", alerta. Porque, entre quatro paredes, o que vale é a vontade do freguês – aquele que tem sempre a razão.(Fonte: Bolsa de Mulher)
Segundo o psicoterapeuta sexual e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, Dr. Oswaldo Rodrigues Jr., fantasiar ter sexo com dois ou mais homens não é uma fantasia muito comum entre as mulheres. "Mas para aquelas em que isto é verdade, a motivação é bastante forte", afirma, lembrando que a fantasia tem que superar alguns entraves até ser realizada. "O primeiro deles é a moral em nossa cultura. Este entrave moral ocorre para que exista um controle sobre a possível prole de uma mulher. Ter relações sexuais com dois homens ao mesmo tempo pode conduzir a uma gravidez sem reconhecimento do pai pela dúvida que surgiria", explica Dr. Oswaldo, lembrando que a valorização dos contraceptivos e os exames de DNA amenizam esse entrave.
O segundo entrave é encontrar um homem que consiga viver bem com esta parceira sexual durante e depois do ato. "Continuará havendo respeito se o homem acreditar que a mulher tem o direito desta prática e que este sexo não a denigre nem a rebaixa moralmente", afirma, explicando que o marido ou namorado que aceita tal situação é alguém que administra bem o ciúme e não se sentirá diminuído pela necessidade da mulher de ter contato sexual com outros homens.
Fantasiar ter sexo com dois homens pode dar a mulher a sensação de poder. "Pode condizer com ela sentir-se no controle da situação sobre dois homens, pode permitir experimentar condições sexuais diferentes, pode possibilitar sentir-se sob controle em submissão absoluta", explica o psicoterapeuta, acrescentando que devem existir mais mulheres fantasiando o sexo com dois homens do que as mulheres que executam estas atividades.(Fonte: Vamos Falar de Sexo).
Falar sobre esse tipo de desejo sexual não é fácil, porque você muitas vezes vai ser mal interpretado pela sociedade que condena esse tipo de relação, e às vezes até pelo próprio parceiro que pode não entender a sua fantasia. Mas mesmo dentro de uma sociedade cheia de preconceitos e hipocrisias, muitos casais têm assumido que curtem o sexo a três e que sentem vontade de fazer.
Para fazer o sexo a três , tanto a mulher como seu parceiro tem que estar bem resolvidos sobre o que realmente querem, e como querem.
No meu ver esse assunto ainda é tabu entre muita gente, vivemos uma geração de pessoas conectadas a uma nova visão de mundo através da internet e outros,mas com a mente fechada, diria até bloqueada para certos assuntos, como admitir que sua mulher fosse vista com outro homem? Como ver a relação de casais assim? Ainda existe muito julgamento sobre esse assunto e muito tabu acerca disso. Nesse impasse, como provar o novo e ser mal interpretada? Eróttica
"Ménage à trois" ou simplesmente "ménage" é uma expressão de origem francesa cujo significado originalmente denominava um domicílio habitado por três pessoas em vez de um casal. Sua tradução literal é "moradia a três".
Atualmente é utilizada para designar os relacionamentos sexuais entre três pessoas.(Fonte:Wikipédia)
De novidade, essa prática não tem quase nada. Ela vem dos tempos da Grécia antiga, quando se organizavam grandes orgias com mais de 100 participantes, quase sempre divididos em grupos de três. Assim, obedecendo a um esquema de rodízio, todo mundo participava, já que em quatro, acabariam por se formar pares e, em cinco, alguém ia acabar sobrando. Naquele tempo, sem metade dos valores sociais de hoje, a realização do sexo grupal só dependia mesmo da solução de um problema matemático de pares ordenados.
Nos nossos dias, a coisa é bem diferente. "Acho muito atraente a idéia. Mas por outro lado, morro de medo", confessa a estilista Daniela Braga. Ela acredita que, se submetendo à experiência com um namorado, não vai suportar vê-lo transando com outra pessoa ao seu lado.
"Uma vez, li numa revista o depoimento de uma mulher contando que o marido a tinha trocado pela parceira deles de ménage. Imagina que situação pavorosa! Só consigo chegar mais próxima da realidade se imagino acontecendo com mais duas pessoas com quem eu não tenha muita intimidade. Mas, mesmo assim, vou ficar constrangida. Precisaria trabalhar melhor a idéia", diz Daniela.
Mas, como é de se imaginar, nem tudo relacionado ao sexo grupal corre num mar de rosas. O que não faltam são tentativas frustradas, como a da gerente de vendas Ana Paula Guimarães. Ela e o namorado resolveram experimentar o ménage e acabaram descobrindo que realizar uma fantasia sexual em conjunto pode ser algo de conseqüências dolorosas. "Foi muito difícil encarar o meu namorado transando com outra mulher e sentindo prazer", confessa.
Ela reforça a regra que diz que, antes de mergulhar nesse tipo de experiência, é preciso se despir de alguns valores e preconceitos, pouco simples de serem resolvidos. "A gente deveria ter conversado mais sobre o assunto. Chamamos uma profissional justamente para que a outra pessoa não se envolvesse diretamente no nosso relacionamento, mas esquecemos de que o problema poderia estar dentro de nós mesmos", revela. Apesar de garantir ter sentido prazer na noite em que tudo aconteceu, Ana Paula conta que o assunto acabou virando tabu entre ela e o namorado. "Os dias seguintes foram muito estranhos. Aquilo mexeu demais comigo e com ele também e a gente nunca mais falou sobre o que aconteceu", lembra.
Psiquê
A sexóloga Rita Carvalho confirma que é mesmo preciso estar atenta às emoções antes de dar asas a fantasias sexuais mais ousadas. "Se foi legal, divertido, sexualmente prazeroso, pode ser hora de vencer algumas inibições e se desvencilhar de determinados valores para ser mais feliz na cama", diz. Segundo ela, não há nada de errado num ménage a trois (ou a quatre, ou a cinco), muito pelo contrário, desde que ele conte com a aprovação e o consentimento de todos e que não prejudique a saúde física e muito menos psicológica dos envolvidos.
"Nesse tipo de relação, é fundamental o comum acordo. Porque não é realmente nada fácil lidar com o turbilhão de emoções que ela provoca. Além disso, há um agravante cultural que dá um peso moral muito grande a essa prática. Por isso, sobretudo entre casais de relacionamento monogâmico, em que há uma estrutura emocional envolvida, a decisão não deve ser tomada do dia pra noite. O assunto deve ser muito bem conversado e pensado para que nada fique para ser resolvido depois ou, pior ainda, durante", alerta. Porque, entre quatro paredes, o que vale é a vontade do freguês – aquele que tem sempre a razão.(Fonte: Bolsa de Mulher)
Segundo o psicoterapeuta sexual e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, Dr. Oswaldo Rodrigues Jr., fantasiar ter sexo com dois ou mais homens não é uma fantasia muito comum entre as mulheres. "Mas para aquelas em que isto é verdade, a motivação é bastante forte", afirma, lembrando que a fantasia tem que superar alguns entraves até ser realizada. "O primeiro deles é a moral em nossa cultura. Este entrave moral ocorre para que exista um controle sobre a possível prole de uma mulher. Ter relações sexuais com dois homens ao mesmo tempo pode conduzir a uma gravidez sem reconhecimento do pai pela dúvida que surgiria", explica Dr. Oswaldo, lembrando que a valorização dos contraceptivos e os exames de DNA amenizam esse entrave.
O segundo entrave é encontrar um homem que consiga viver bem com esta parceira sexual durante e depois do ato. "Continuará havendo respeito se o homem acreditar que a mulher tem o direito desta prática e que este sexo não a denigre nem a rebaixa moralmente", afirma, explicando que o marido ou namorado que aceita tal situação é alguém que administra bem o ciúme e não se sentirá diminuído pela necessidade da mulher de ter contato sexual com outros homens.
Fantasiar ter sexo com dois homens pode dar a mulher a sensação de poder. "Pode condizer com ela sentir-se no controle da situação sobre dois homens, pode permitir experimentar condições sexuais diferentes, pode possibilitar sentir-se sob controle em submissão absoluta", explica o psicoterapeuta, acrescentando que devem existir mais mulheres fantasiando o sexo com dois homens do que as mulheres que executam estas atividades.(Fonte: Vamos Falar de Sexo).
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