sexta-feira, 29 de junho de 2012

SEXO ANAL: MEDOS E DESEJOS





Sexo anal... tema difícil de comentar, afinal, para muitos é mais que um tabu, é sujo, é contra as leis físicas de que bunda foi feita só para sair e não para entrar algo, entre outras coisas. O que sei é que sexo anal pode ser prazeroso sim, basta que os dois estejam em sintonia, que haja paciência e muito carinho por parte da pessoa que será o ativo na relação. No caso do sexo anal, o medo fala mais que qualquer outra coisa, a dor pode ser causada exatamente por causa do medo. Durante muito tempo acreditamos que sexo anal dói, não dá prazer, é sujo, mas na verdade é natural como o sexo vaginal ou oral. Claro que temos que ter nossos cuidados antes, a limpeza é fundamental pra evitar doenças para seu parceiro, e claro, a calma e a confiança no outro são fundamentais também.E por que os homens gostam? Como vocês veraõ nesse texto, dentre os muitos motivos, o principal é porque o ânus é apertadinho e isso dá mais prazer ao homem. E não se admirem se seu parceiro que muito fazer, a curiosidade para os que não fizeram e a certeza do prazer para os que fizeram, faz com que eles queiram sempre mais. E ainda há homens que gostem de ser penetrados por suas parceiras, sem que isso faça deles homossexuais, mas isso é um assunto para mais tarde...

A prática ainda é vista com receio por boa parte da ala feminina, embora, segundo Ana Paula Veiga, seja “corriqueira e normal”. Seu status de tabu e a dor que a penetração sugere são motivos para muitas terem reservas em relação a essa opção. “Não podemos nos esquecer de que o sexo anal tem potencial de ser mais doloroso ou mesmo mais incômodo do que o sexo vaginal. Isso acontece porque o ânus não produz nenhum tipo de lubrificação natural, e muitos casais acabam por forçar a pele ao fazer um movimento inverso ao da contração do esfincter anal, causando dor. O mesmo poderia acontecer, claro, com uma relação vaginal sem lubrificação”, compara.
O conselho para quem deseja experimentar é ter paciência, porque, como garante a especialista, “o sexo anal não tem por que ser doloroso”. “Para isso, a dilatação anal precisa ser realizada pouco a pouco. E é preciso lembrar que, se é um homem quem está penetrando, a parte mais grossa do pênis é justamente a cabeça. Então, use a calma como aliada do prazer”, recomenda.
Calma, sim, para aplacar a ansiedade, que dificulta a penetração. A sexóloga explica: “O ânus é uma área que tem que ser relaxada conscientemente para não ser um incomodo. É evidente que existe certo interesse com o tema do sexo anal, mas para quem está preparado e a fim dessa prática. Sabe-se que a ansiedade é capaz de tensionar os músculos, incluindo os do ânus. Feito de forma correta, não é capaz de provocar dor, sangramento ou danos à elasticidade anal. A pessoa precisa estar excitada e relaxada para que a penetração ocorra sem desconforto. Sempre que existir dor, é sinal de que algo não está adequado”.







Existem no mercado produtos que podem auxiliar de forma eficaz na hora H. “É importante que os lubrificantes sejam feitos à base de água. Vale ressaltar ainda que produtos tóxicos utilizados como lubrificantes vão causar irritação, pois, após a pele do ânus, há mucosa”, explica ela. Veiga chama a atenção ainda para a incompatibilidade entre as floras vaginal e anal, que pode trazer problemas aos praticantes. “Por conta dessa incompatibilidade, é necessário tomar alguns cuidados para que o pênis não transporte bactérias para a vagina, ocasionando danos à saúde. É preciso usar o preservativo sempre para evitar, por exemplo, a entrada de fezes no canal uretral, capaz de causar infecções que podem se estender até os testículos nos homens. Assim, depois do sexo anal, o preservativo precisa ser trocado”, alerta.( Fonte: M de Mulher)
A região anal é uma das zonas erógenas mais sensíveis do corpo humano, por isso o ato pode, por si só, levar a pessoa penetrada ao orgasmo. Ainda que os estímulos que proporcionam o orgasmo não sejam inteiramente da ordem física/tátil, a prática pode ser altamente prazerosa.
A prática da penetração anal pode envolver, em simultâneo, a estimulação do clítoris (quando o praticante passivo é uma mulher), ou do pénis (quando o praticante passivo é um homem), o que facilitaria o orgasmo.
Existe, porém, o receio popular de que a prática constante do sexo anal, ao longo de anos, possa afrouxar a musculatura do ânus; Entretanto, alguns estudos científicos de médicos e sexólogos não confirmam este receio a não ser em caso de intercurso com um pénis anormalmente grosso. (Fonte: Wikkipedia).
Medo. Eis o argumento de boa parte das mulheres para não experimentar o sexo anal. Mas... medo de quê? A não ser que sofra de hemorroidas ou tenha qualquer outro problema na região do ânus, não há mal nenhum. A curiosidade em experimentar já movimenta a vida sexual. "Quando existe desejo, vontade e decisão, não dói", afirma Aretusa Menezes, autora de 10 Mandamentos para a Felicidade Sexual da Mulher (Ed. Jaboticaba).
Treine sozinha
No banho, acaricie a região anal com movimentos circulares e delicados. Quando se sentir familiarizada com o toque, chame o parceiro para debaixo do chuveiro. Beije-o enquanto se alisa. Peça para que ele, sempre de forma gentil, toque seu ânus. Depois, que introduza um dedo, dois... até a hora em que se sentir à vontade para a penetração.
Fator Psicológico
Medo. Eis o argumento de boa parte das mulheres para não experimentar o sexo anal. Mas... medo de quê? A não ser que sofra de hemorroidas ou tenha qualquer outro problema na região do ânus, não há mal nenhum. A curiosidade em experimentar já movimenta a vida sexual. "Quando existe desejo, vontade e decisão, não dói", afirma Aretusa Menezes, autora de 10 Mandamentos para a Felicidade Sexual da Mulher (Ed. Jaboticaba).
Treine sozinha
No banho, acaricie a região anal com movimentos circulares e delicados. Quando se sentir familiarizada com o toque, chame o parceiro para debaixo do chuveiro. Beije-o enquanto se alisa. Peça para que ele, sempre de forma gentil, toque seu ânus. Depois, que introduza um dedo, dois... até a hora em que se sentir à vontade para a penetração.






Posições
· Sentada sobre o parceiro: ótima para iniciantes, pois permite que a mulher controle a penetração.
· De lado: facilita o relaxamento e permite ao homem estimular seios e clitóris durante a penetração. IMPORTANTE: Jamais faça anal sem gel, que facilita a penetração. Ele deve ser à base de água e não conter anestésicos (assim, evita de você se machucar sem perceber).
E o parceiro?
Não há sexo anal bem-sucedido  sem um parceiro carinhoso. "Ele deve penetrar devagarinho, parar por alguns segundos e então continuar", ensinam os americanos Dan Andreson e Maggie Berman no livro Dicas de Sexo para Mulheres - Por Um Homem Gay (Ed. Jaboticaba). Se ele for principiante, você pode controlar o vaivém.( Fonte: M de Mulher)
Para Ana Flávia, sexo anal é tão especial que não faz sempre. Sua posição preferida é a que ela e o marido chamam de “coqueirinho”: ele deitado e ela por cima. “Também acho excitante sentar no colo dele de costas. Dos dois jeitos a penetração é bem profunda. Curto muito deitar de bruços com um ou dois travesseiros ajudando a levantar o bumbum: fico com as mãos livres para usar um vibrador no clitóris. Outra deliciosa, mas que tem um nome horroroso, é a posição ‘frango assado’ (ou ‘missionário pervertido’, bem mais criativa e sacaninha): um de frente para o outro, com as minhas pernas apoiadas nos ombros dele. Para quem está iniciando, acho ideal porque a penetração não é tão profunda. Só tem um problema: se o homem não for pelo menos razoavelmente bem-dotado, a coisa complica, não funciona. Agora, se estou a fim de muito carinho, nada como a ‘colherzinha’, os dois deitados de lado, bem agarradinhos, porque ele pode ao mesmo tempo me masturbar e acariciar os seios.”( Fonte: Nova)
Marzano diz que “A crença de que a estimulação anal, principalmente o coito, tem que machucar ou doer é falsa. A maioria dos praticantes do sexo anal não sente dor alguma. Esse medo assusta e afugenta a maioria das pessoas dessa prática sexual.







Entre homossexuais, onde a prática anal é constante, a dor é praticamente ausente. Se presente em pequena intensidade e só na penetração, não atrapalha o prazer. Sempre que existir dor significa que algo está inadequado. Como o ânus é uma região muito inervada, pode levar à dor”.
Um medo freqüentemente relatado pelas pessoas é de que a prática anal possa gerar perda de fezes após o sexo. Segundo Marzano, "Quando ocorre uma penetração sem que o receptor esteja preparado, com os músculos dos esfíncteres contraídos, pode ocorrer trauma com ruptura de fibras musculares, gerando dor ou sangramento. Se experiências traumáticas como essas forem repetitivas, ocorrerá lesão grave e permanente dos músculos levando à perda de fezes de forma involuntária”.
Mas Celso alerta: “Esse é um acontecimento raro, pois a anatomia da região anal mostra no ânus dois esfíncteres musculares em forma de anel que circundam o canal anal e que funcionam de forma independente, onde o esfíncter externo é voluntário - você tem controle dele - e o interno é involuntário - você não tem controle de sua contração”. Você pode evitar esses traumas fazendo uma dilatação do ânus com o dedo. (Fonte: UOL)
Sexo anal é realmente um fascínio dos homens, como sempre foi. A grande tara masculina por essa prática, acontece porque o sexo anal tende a despertar o lado mais safado da mulher, já que o prazer feminino com essa prática tende a ser muito mais psicológico do que físico. Explico: homens têm próstata, motivo pelo qual eles sentem muito prazer anal sim (difícil mesmo é assumir). Já a mulher, não a possui, o que significa que o prazer se torna muito maior por causa da dominação envolvida no ato. Tem mulheres que chegam ao orgasmo tranquilamente com sexo anal, mas não é pela parte física. Os homens, por conseqüência, adoram a dominação envolvida e como o sexo anal tem o poder de deixar a mulher mais soltinha. Além disso, essa prática é geralmente a última a ser explorada no sexo, o que muitas vezes, em um relacionamento longo, por exemplo, serve para dar aquela renovada nos ânimos e sair do sexo café com leite. E há quem diga que com gel e com jeito, não tem buraco estreito.( Fonte: Casal sem Vergonha)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A ARTE BURLESQUE




Estava eu assistindo tv um dia desses e eis que me deparo com uma matéria muito boa na mutishow falando sobre o Burlesco, logo de cara me apaixonei e resolvi pesquisar e saber mais sobre essa arte tão interessante, que atrai as pessoas à primeira vista. Então está ai tudo o que encontrei sobre essa arte. Pena não ter ainda na minha cidade , bem que eu gostaria de aprender.
Está no dicionário: “burlesco” é “o que incita o riso”. E essa vertente teatral começou assim, como comédia, sátira. Durante as apresentações, um ou outro número de striptease. Nada fino. Personagens bufonas, naquela que a gente conhece por “estética do grotesco”.




Mas, enfim, a coisa foi ficando mais rica. O ato de tirar a roupa ganhou mais e mais espaço em cada apresentação… E chegamos ao burlesco de hoje: um strip-chic coreografado, com muita pompa e pouca história – isso quando há alguma. Um e outro número de dublagem, umas poses de pinup e voilà! Temos um show – aos moldes do filme de Cher e Christina. Pouca roupa, mas pouca revolução. Aliás, ouso dizer, muita roupa e pouca revolução. O que é Chris cantando em um longo verde de cetim? Barbie Thanksgiving? E a choradeira no palco? Burlesco é riso. É festa e improviso.( Fonte: Memórias Fracas).
Burlesco atualmente é conhecido como uma forma de striptease, mas originalmente não continha strip algum. 






O começo: Grã-Betanha 
O burlesco em sua tem suas origens nos music halls da Grã-Bretanha do século 19, onde o termo se referia ao entretenimento teatral de uma forma cômica de se curvar. Começou em 1840, as sátiras de comédia burlesca entretinham as baixas e médias classes fazendo graça (ou “burlescando”) de óperas, peças e hábitos sociais das classes mais altas. Em 1860, mulheres nuas e com belas formas foram inseridas para manter a audiência interessada. Na idade Vitoriana, onde mulheres direitas optavam por grandes comprimentos de roupa para esconder seus físicos debaixo de babados, a idéia de moças aparecendo no palco em apertadas prendas foi uma grande emoção. 
1860: exportado à América 
A britânica Lydia Thompson foi a primeira estrela burlesca e foi fundamental na exportação do estilo à América. Em 1860 sua troupe burlesca – As British Blondes, ou “loiras britânicas – se tornou na maior atração teatral de New York. Seu primeiro hit foi Ixion, uma paródia mitológica que continha mulheres em colãs reveladores fazendo papel de homem. Mulheres nuas interpretando agressores sexuais, combinando grandes figurinos com uma comédia insolente – numa produção, imagine vocês, escrita e dirigida por uma mulher, impensável! 




O nascimento do strip-tease 
Em 1920, filme e rádio estavam caindo na popularidade burlesca. Então o strip-tease foi introduzido como uma oferta desesperada que de alguma forma, o filme e o rádio não podiam fazer. De fato, o strip-tease esteve aí desde o final do século anterior. Então, promotoras do burlesco tiraram o strip do baú e o puseram nos palcos. As stripers tinham uma fina linha entre titilação e decência, que podiam colocá-las na prisão por corromper a moral pública. Logo, as stripers foram denominadas burlescas, e sua rotina se tornou crescentemente explícita.( Fonte: Blogolhada)
No século XIX o burlesco era ainda usado para definir os conjuntos de espetáculos cômicos, onde satirizavam o modo de vida das elites sócio econômicas dos EUA e Inglaterra. O declínio do Burlesco inicia-se com a afirmação do cinema no início do século XX e com a utilização daqueles espaços para apresentação de películas cinematográficas . O seu fim acelerou mais após a II guerra com o surgimento da televisão.




O Burlesco então acabou por fazer sua migração para outros lugares de exposição pública, como rádio e televisão. Um dos programas de sucesso que nasceu das raízes do burlesco foi “The Sullivan Show”.
Hoje o Burlesco é composto por artes performativas, inter-disciplinares,incluindo striptease (de uma forma mais sensual e menos sexual), cabaret, humor negro, magia…
Cidades como Nova York Los Angeles, São Francisco são as cidades que mais contribuem para este tipo de espetáculo.
Hoje existem vários festivais burlescos como: Tease-o-Roma, New York Burlesque Festival, The great Boston Burlesque…
Atualmente uma das principais artistas burlescas  é Dita Von Teese.( Fonte: Garota do Passado).




Há muitas outras praticantes do estilo hoje em dia, mais ou menos ousadas ou cômicas, o strip tease aparece de forma sutil e de forma menos sexual. Segundo Jo Weldon, diretora do New York School of Burlesque, a dança burlesca se diferencia do strip tease em 4 fatores: contexto, estilo, intenção e o relacionamento com o público. Há muito mais que apenas tirar a roupa. Por trás de cada movimento há uma intenção roteirizada, uma motivação, e a interação com a platéia é totalmente diferente do striptease comum.
No Brasil em São Paulo, existe um curso específico nesta arte, no studio de dança Shaide Halim (Confira matéria no final do post), e mais outros workshops sendo ministrados pelo Brasil. Em Cuiabá ainda não existe nada  no estilo e nem algo que ao menos se aproxime (rsrs). O que é uma pena pois o burlesque é um estilo de dança democrático e libertador, que pode ser aproveitado por mulheres de todas as formas físicas e idades. “Se vc quer conhecer melhor seu corpo, se quer vencer barreiras como a timidez, se quer melhorar sua auto-estima, ou se quer, sim, seduzir, mas com muito glamour e com uma pitada de bom humor, vc precisa conhecer esse estilo”, dá a dica Lady Burly.




Além disso estimula criativade para outras expressões artísticas, e a segurança, coragem e atitude, que são necessários para uma boa performance burlesca é adquirido com o tempo. Nos cursos e workshops ministrados por Shaide Halim você aprende o caminho das pedras e, depois disso, usa e abusa da sua criatividade para gerar a sua própria forma de se expressar.
Para finalizar, o burlesco traduz a liberdade da mulher se mostrar como ela realmente é, com sua forma física mais magrinha ou mais rechonchuda, com sua atitude própria, com seu jeito mais debochado ou mais sensual, ou mesmo mais ingênuo (ou nem tanto rs). Pra dançar, basta ser mulher e pronto!( Fonte: Terapia no Balcão de Bar).